Série "Super Mascotes" dos clubes de futebol: Náutico

IMAGEM ORIGINAL: Internet MANIPULAÇÃO: Paulo Roberto Steyer


 SOBRE O MASCOTE

    O Náutico é muito conhecido pelo seu mascote pouco convencional, o timbu. Existem várias versões de como se deu a escolha do marsupial como representante do clube. A primeira retrata uma partida de futebol, vencida pelo clube da Rosa e Silva após um “estímulo”. Já as outras remetem ao remo, esporte que deu início a sua história, e ao hábito de os atletas alvirrubros comemorarem as vitórias tomando “umas e outras”.

    A história mais conhecida remonta a um jogo entre Náutico e América-PE, em 19 de agosto de 1934. A partida interessava muito ao rival dos alvirrubros, o Sport. Até porque, se o clube da Rosa e Silva empatasse ou perdesse, os rubro-negros o passariam na tabela.

    No intervalo, como as condições de vestiário da época eram muito precárias, o então técnico do Náutico, Joaquim Loureiro, decidiu orientar os jogadores no gramado. Como aquele domingo estava frio e chuvoso, um dirigente alvirrubro decidiu levar um “incentivo” para os seus atletas. Para aquecê-los, trouxe ao campo uma garrafa de conhaque.

    A torcida adversária, ao ver a cena, teria provocados os jogadores, gritando que eles eram timbus, pois o marsupial é famoso por gostar de bebidas alcoólicas. Porém, quem teve que aguentar a gozação foram os torcedores do Mequinha. O Náutico venceu por 3x1 e, em resposta, os jogadores do clube da Rosa e Silva teriam corrido para o alambrado do adversário e gritado: “Timbu 3x1! Timbu 3x1!”

    Depois da partida, o marsupial teria sido eleito como mascote do clube, sendo imortalizado com a criação do bloco Timbu Coroado, ainda em 1934. A troça ainda existe e desfila pelo bairro dos Aflitos no domingo de carnaval.

    Segundo outra versão, o timbu foi escolhido devido ao hábito de os alvirrubros comemorarem as vitórias do time tomando umas e outras. Há, ainda, quem diga que a origem do mascote está ligada ao remo. Ou melhor, ao hábito que alguns remadores tinham de, após o treino, ancorar na Rua da Aurora, em frente a uma fábrica de cerveja, e beber bastante.


FONTE: Site do Nautico

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